sábado, 6 de junho de 2009

"Enfia essa prova..."

Quando o menino Tucker aqui era ainda apenas um filhote de tigre, sempre ouvía dizer.
"Tá vendo esse garotinho que fica quieto no canto da sala, super inteligente e que sempre tira nota máxima na sua classe? Ele será o seu chefe."

Hoje, muitos anos depois, no auge do meu faro empreendor, sentado em uma poltrona de couro e com os pés na mesa, posso falar:
Isso nem sempre é verdade.

Pro cara ser bom mesmo, ele tem que ter mais que notas altas. Isso é muito bom e, certas vezes, é indispensável. Mas é que, geralmente, negócios vão além disso. Não se trata de teoria - matrizes de marketing ou outros métodos avançados de análise. Também não é prática - saber todos cases de sucesso e fracasso do mundo empresarial.
Enfim, é algo que não se aprende em provas.

É a inteligência emocional.

Significa, de acordo com a wiki, "a sua capacidade de sentir, entender, controlar e modificar o estado emocional próprio ou de outra pessoa de forma organizada."
De um jeito mais simples, é o quanto você consegue entender o outro e se relacionar com ele.
E, nisso, meu caros tigres, é bem mais difícil tirar 10.

O conceito já tem algumas décadas mas está sendo retomado e revisitado por um cara chamado Daniel Golleman, um psicólogo, que escreveu um livro sobre assunto - com o original título de "Inteligência emocional".

Ele foi entrevistado recentemente na Globo News para falar sobre o tema. 
Tenho que dizer, esse tigre é dos meus.
No programa, ele destacou a importância do auto-conhecimento para entender o próximo.
Disse, entre outras coisas, que é fundamental sempre buscar entender o nós estamos falando, como estamos agindo e, principalmente, ter conhecimento de que parte do que fazemos é um movimento inconsciente.
Apenas depois de se conhecer é que você pode se colocar no lugar do outro e entendê-lo.

A inteligência emocional tem papel de destaque no mundo empresarial. Afinal, trata-se da boa e velha capacidade humana do gestor.

Não é à toa que o Daniel aí de cima, tá chegando no Clóvis em número de palestra agendadas com os engravatados, que se sentam em uma confortável poltrona de couro e colocam os pés na mesa.



Fica uma questão, seria Pedro di Santi, o Daniel Golleman brasileiro?

Por enquanto é isso, Tigres.
Volto daqui alguns minutos,
um abraço

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