quinta-feira, 16 de abril de 2009


"De nada valem idéas sem homens que possam pô-las em prática". (Karl Marx)

Saudações amigos, fico feliz em retomar nossas relações. Antes de mais nada devo avisar que Tucker gentilmente me concedeu espaço neste blog, assim a cada 15 dias deixarei pensamentos e frases de grandes personalidades históricas em tom de conselho para meus queridos ex alunos, neste que será meu quadro aqui no Digestor. Porque aqui é assim: Preto no Branco.

Who is the man?


Uns dizem que Ronaldo é o cara. Romário acha que ele é o cara. Já Barack Obama pensa que Lula é o cara.  E pra você, quem é  o cara?

Pra mim, Preston Tucker, um dos caras é  o Sir Richard Brenson. Fundador de um império chamado Virgin, ele começou seu primeiro empreendimento quando tinha apenas 16 anos, com a revista Student, uma publicação alternativa para a juventude. Pouco tempo depois fundou a empresa que daria origem a Virgin, começando a vender discos pelo correio.

Com 24 anos, Richard Branson era um jovem gago e tímido, porém milionário.

A partir daí, ninguém mais segurou o homem. Hoje, são mais de 200 empresas sob a marca Virgin atuando em diversos áreas, tais como aviação, revistas em quadrinhos, lojas de noiva, refrigerantes, loja de flores, telefonia fixa e móvel, instituto de pesquisa, cartões de crédito, turismo espacial, etc.

Não pode-se deixar de falar da recente parceria de Virgin com a mais nova equipe de Fórmula 1, a Brown GP. Com duas vitórias em duas corridas, a equipe é a atual líder do campeonato, uma verdadeira zebra automobilística. Parece mesmo que tudo que o Sir Richard Branson toca, vira ouro.

A marca Virgin hoje é global e conseguiu expandir seus negócios através de diferentes maneiras de internacionalização, desde licenciamentos e franquias até Greenfield, passando por Joint-Ventures e aquisições.  

Vale lembrar que o mega empresário gosta (ou pelo menos tenta) dar atenção a todos seus empreendimentos, se tornando o garoto propaganda da grande maioria.

Para lançar a marca de vestidos de noiva Virgin Bride, por exemplo, vestiu-se de branco e raspou seu cavanhaque.

Richard Branson pode ser considerado um verdadeiro craque do marketing, que sempre conseguiu vender tudo que queria.

Sua motivação peculiar para criar um novo negócio pode ser compartilhar uma paixão pessoal, satisfazer-se como consumidor ou desafiar marcas consolidadas. “Começo uma empresa quando encontro algo que me interessa”, disse numa entrevista à revista The New Yorker. Assim, percebe-se que o espírito empreendedor desse empresário está presente em qualquer oportunidade de mercado e/ou demanda latente. Ele possui ainda características marcantes de um empreendedor, como um alto nível de confiança e energia, um constante estado de urgência e a paixão por riscos e auto realização.

Por ser a personificação do entrepreneure e por acreditar que os jovens empreendedores podem assumir papéis importantes na sociedade em que vivem, o mega-empresário fundou a “The Branson School of Entrepreneurship”, uma escola de empreendedorismo na África do Sul. Esses estudantes são expostos a casos de sucesso mundiais e são monitorados por empreendedores com grande expertise. Além disso, eles tem a oportunidade de junto com outros estudantes, criarem suas próprias empresas. 


Com isso, Sir Richard Branson e eu, Preston Tucker, acreditamos que esses jovens podem fazer grande diferença não somente em suas famílias ou comunidades em que vivem, mas sim em toda África e até mesmo em todo o mundo.

Essa é mais uma iniciativa do mestre de quebrar paradigmas que atualmente é sinônimo de empreendedorismo, Sir Richard Branson. Aqui vai uma dica ao meu caro amigo Daft: esse homem deveria estar presente no capítulo 6 de seu livro “Administração”. Afinal, ele é o cara.

 

Fonte: entrepreneur.virgin.com/index.php  e  www.mundodasmarcas.blogspot.com/

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Planejadores I want you!





O fechamento do mês de março registrou um fato um tanto curioso. A venda de veículos bateu mais um recorde somando 271.494 unidades vendidas no país, número esse 17% maior do que as registradas em março de 2008.

A indústria automobilística brasileira mostrou novamente sua força depois de sofrer com os efeitos da crise e ressurgiu no cenário econômico de forma estrondosa. O mais surpreendente é que março de 2009 é o segundo melhor mês da história no que diz respeito ao total de vendas de automóveis no Brasil, perdendo apenas para o mês de julho em 2008.

A redução do IPI (imposto sobre produtos industrializados) foi a grande alavanca que impulsionou tal crescimento. Isso pode ser explicado por um possível medo dos consumidores em relação ao adiamento do corte do IPI, assim muitos deles anteciparam suas compras com intuito de aproveitar tal benefício. Para tentar prolongar tal período de vendas, o governo federal já anunciou uma prorrogação da redução de tal imposto até o mês de julho.

Pitaco de Tucker!

“Como grande amante de carros, espero que os gestores do setor automobilístico brasileiro planejem cada um de seus passos em meio a tempos de incerteza econômica. Exemplos de péssimas atitudes não lhes faltam, vide o hilário ocorrido de meus compatriotas milionários, que em uma tarde em Washington, incorporaram o papel de pedintes frente ao congresso norte americano. Viagem essa obviamente regada a drinks exóticos e vôos em jatos particulares. Poxa Alan Mulally, num venha me falar que da próxima vez você irá dirigir por 10 horas. Não faça isso! Fique em Detroit e veja um jogo dos Pistons por mim”.

” Pistons, cars, hã hã don’t you understand it buddy? (a nice joke)

“Os governos não podem servir de tampão para erros de planejamento e má administração. Como Lulu Florêncio disse (tomando como base o capítulo 1 do livro), como grandes administradores todos nós devemos planejar, organizar, liderar e controlar, simples assim. Se estivesse vivo certamente andaria de Toyota, bons gestores. O macroambiente está aí! God bless América. Sou Preston Tucker e esse foi o segundo texto do blog Digestor de idéias”.