quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O preto nunca foi tão verde


Hey Tigers,

Após um longo período de abstinência do meu lado escritor, estou de volta! Como diria meu amigo e humorista John Lajoie: “Oh yeah I’m back bitches”. Para reatar nossa relação vim falar sobre a sustentabilidade na web e como pequenos atos podem colaborar para grandes economias de energia. Sempre escutei falar que a aplicação da cor preta como background de páginas da web ou mesmo como fundo de tela do desktop tinha o poder de economizar alguns watts de energia. Pensando nisso, fiz uma rápida busca no Google sobre o assunto descobri algo um tanto quanto interessante:

  • Páginas com o fundo branco são muito menos agressivas aos olhos.

  • A visualização de páginas com o fundo preto propiciam uma economia energia de até 20% * em comparação ao ato de visualizar uma página com o background branco.

*números que consideram os caracteres e pequenas imagens expostas nas páginas.

  • A exibição de um ecrã branco demanda cerca de 74 watts, enquanto um ecrã preto gasta cerca de 54 watts.

Como um verdadeiro tigre, apliquei tal coloração em meu blog. Nem sempre um grande empreendedor possui a primeira idéia, e quando isso acontece seguir grandes idéias é o melhor a fazer, ainda mais quando se trata do tema preservação do meio ambiente.

Digo que não tive a primeira idéia, pois muitos sites aplicaram a cor preta como background e não se sabe ao certo o pioneiro, mas trago a vocês um case relacionado a esse tema.

Todos conhecem a página mais acessada do mundo. Google, o maior buscador do planeta e terror de Bill Gates possui a interface branca, sendo assim propicia um enorme consumo de energia que poderia ser evitado recolorindo a página de preto. O eco4planet, uma versão do Google com apelo masi sustentável economiza energia pelo simples motivo de sua tela de exibição ser predominantemente preta. Considerando as mais de 1,4 bilhão de buscas diárias realizadas no Google com tempo médio suposto em 10 segundos por pesquisa e a proporção de monitores por tecnologia utilizada, teriamos com um buscador de fundo preto a economia anual de mais de 5,3 Milhões de Kilowatts-hora! Carregando essa ideologia é que surgiu o buscador vinculado ao Google, Eco4planet.

Bom Termino aqui o post que celebra o retorno de nossa relação....um grande abraço.



sábado, 6 de junho de 2009

Engajamento

A palavra engajamento é muito utilizada dentro das organizações. Isso nos faz refletir quais motivações as empresas esperam que seus profissionais estejam engajados.

Foi divulgada  uma pesquisa da Gallup sobre o engajamento da força de trabalho brasileira. Esse estudo revelou que 21% dos entrevistados estão engajados no seu trabalho. O conceito trabalhado pela Gallup é mais amplo que a simples satisfação pelo trabalho.

Esse dado faz com que tenhamos algumas reflexões.O que é essencial para o engajamento? O que desperta e mantém a paixão do empregado pela empresa – bons salários, acesso às informações, treinamentos, cursos? Ter um líder engajado com a empresa e em desenvolver sua equipe colabora para o engajamento do funcionário?

Tudo isto é importante para o engajamento, mas se estas ações forem aplicadas de forma segmentada, não são suficientes para que os valores, a missão, a visão e o DNA da empresa sejam absorvidos pelos empregados. Não podemos esquecer que todos os funcionários são instáveis, seja com carências, desejos, crenças, expectativas e emoções

O que podemos afirmar é que, de fato, todas as pessoas buscam o reconhecimento, desejam e esperam ser alguém significativo. E esse reconhecimento passa por todos os aspectos que dão valor às pessoas, seja recompensa financeira, oportunidade de crescimento, reconhecimento dos superiores ou bom relacionamento com os colegas de trabalho.

Dessa forma, se o líder for um bom ouvinte, saiba agregar e seja focado no desenvolvimento, mas a empresa peca nos quesitos salários e benefícios, será difícel reter o funcinário. O bom clima organizacional também é um fator essencial para o engajamento do empregado. É importante que a empresa esteja preocupada em cercar-se de todos os lados possíveis a fim de promover o engajamento.

Deve-se ressaltar que, atualmente, as companhias exigem cada vez mais de seus funcionários, e isso pode gerar uma insatisfação, por sentir que nunca faz o suficiente pela empresa. Esses funcionários estão cada vez mais capacitados, informados, atualizados e exigente. Fazer com que se sintam únicos e essenciais à empresa pode gerar o engajamento tão desejado.

Instigar o engajamento ou a paixão dos empregados é um investimento, que pode ter um custo à empresa, mas é sempre recompensador.Todos sabemos que empregados engajados são mais produtivos. Esses funcionários são mais lucrativos, mais focados nos clientes, mais seguros e mais resistentes às propostas de sair da empresa.
O que mais as empresas podem querer? 

Ou dá ou desce!

De acordo com os estudos realizados pela Booz & Company sobre a sucessão de CEO´s nas empresas a rotatividades dos chefões das grandes empresas aumentou em 4,6%. Mas não que isso seja algo muito surpreendente, pois as empresas cada vez mais cobram resultados imediatos e surpreendentes de seus empregados. Assim, quando não há resultados esperados é hora de mudar, igual ao futebol.
Mas eis que você deve estar se perguntando, que p**ra que o futebol tem a ver com isso? É só pensar na velocidade em que os times mudam seus técnicos. Se perder ta fora!
Em todo lugar e toda função, as pessoas têm obrigação de inovar e gerar resultados com urgência, afinal a informação esta a disposição de todos e fazer o basico ou fazer bem feito não vale de mais nada. 
Ou seja se você, meu lindo leitor, estiver planejando estar entre os melhores, comece a expandir seus horizontes, aumentar seu repertório e pensar como um verdadeiro empreendedor. Pois seja onde for, você tera que ser pelo mostrar que sabe agir como eu.

Adios.
“If you tell me, i’ll forget
If you show me, I’ll remember
If you engage me, I’ll remember forever"


Arnold Wayne, CEO, Profero

Não, essa frase não faz parte de mais um “Momento JC”aqui do blog. Mas ela é a tradução do que pode vir a ser um novo modelo de planejamento nas organizações ou até mesmo uma maneira de delegar e liderar seus funcionários.

O chamado “Engagement Planning” é mais do que planejar e estabelecer metas para ajudar a organização a alcançar um alto desempenho. O engagement planning não é o fim, mas sim o meio pelo qual a empresa consegue alcançar seus objetivos.

Vocês se lembram da maneira como eu lidava com meus funcionários, sempre tentando estimulá-los e principalmente engajá-los com o projeto que eles estavam envolvidos? Aquilo era o que podemos chamar de “engagemente leadership” (ok, o nome eu estou inventando, mas o que importa é a essência da idéia).

Ter funcionários engajados que de fato se preocupam com o projeto/empresa é uma ótima (não a única) maneira de se obter sucesso. Assim, no momento do plano de ação da empresa essas pessoas estarão tão envolvidas no projeto que irão alcançar as metas estipuladas de uma maneira mais fácil e natural, fazendo com que a etapa de revisar o progresso do plano de ação seja muito mais fácil e sem grandes problemas. Dessa maneira diminui as chances das possíveis medidas corretivas no processo.

A citação no começo desse post também pode traduzir o que vem sendo uma tendência no universo da propaganda. Nessa semana tive a oportunidade de participar de um evento na ESPM chamado “Mi Case Su Case”. Organizado pelo Grupo de Planejamento, os palestrantes Cynthia Horowicz, Rita Almeida, Ken Fujioka e Fabiano Coura tinham como mote contar um case que eles tinham participado e tinham orgulho e outro que eles não tinham participado mas gostariam de tê-lo feito.

Fabiano Coura contou um case do Bradesco Seguros, uma verdadeira aula de “engagement planning”. De maneira breve e simples o case era o seguinte: o cliente pediu que fosse realizado algo de inovador para melhorar a imagem da marca Seguro Auto.A solução foi lançar o primeiro aplicativo comercial de Iphone da América Latina, oferecendo diversos tipos de serviço nesse “programinha”. Tudo bem, até aí tudo ta legal, tudo certo, mas onde está o pulo do gato, o “engagement planning”?

A grande sacada do planejamento dessa campanha foi a comunicação desse produto digital para seus prospects. A solução para disseminar essa inovação para a massa foi através da maneira mais eficiente possível: usando a força e disseminação das próprias pessoas. Foram realizadas ações específicas para atingir e engajar os verdadeiros formadores de opinião e grandes influenciadores de compras. Assim eles iriam espalhar a novidade com muito mais credibilidade do que um simples comercial de 30” na TV. Mas as inovações não param por aí. A grande inovação desse case é o produto em si. O tal aplicativo oferece diversos tipos de informações que são de fato relevantes para a população, como por exemplo lugares que o cliente tem desconto com a apresentação do seu cartão de seguros ou os mecânicos mais próximos naquele exato momento.

Ou seja, marcas que produzem conteúdo e de fato interagem com seus consumidores acabam criando um engajamento deles. Com esse engajamento esse consumidor pode disseminar essa marca para sua rede de relacionamento. Mais do que isso, ele pode se tornar um cliente fiel de grande valor para a marca, se tornando um verdadeiro advogado da marca. Mas tudo isso começou com uma ação inovadora elaborada nos mínimos detalhes através do “engagement planning” da empresa.

Peço licença ao Fabiano Coura e coloco a seguir sua apresentação completa do Mi Case Su Case.

Responsabilidade Social X Responsabilidade Social Corporativa

As expressões "responsabilidade social" e "responsabilidade social corporativa", por vezes, possuem o mesmo significado. No site do Business for Social Responsibility (BSR), encontra-se a seguinte definição para responsabilidade social:


"Uma variedade de termos é usada - às vezes permutadamente - para abordar a responsabilidade social corporativa (CSR): negócios éticos, cidadania corporativa, prestação de contas corporativa, sustentabilidade. O BSR define responsabilidade social corporativa como 'alcançar sucesso comercial de maneira que honre valores e respeite pessoas, comunidade e o meio ambiente'. Nós também dizemos CSR que significa dirigir as expectativas legais, éticas, comerciais e outras para os negócios, tomar decisões que equilibrem razoavelmente as reivindicações de todos os stakeholders. Resumindo, é 'o que você faz, como você faz, e quando e o que você fala'."


Historicamente, pode-se dizer que a discussão sobre responsabilidade social iniciou-se com H. R. Bowen em 1953, que inspirou várias idéias novas sobre o tema quando escreveu uma obra sobre responsabilidade social do executivo. Em seu livro, ressalta a seguinte citação (1957):


"As decisões e ações do homem de negócios estão em relação direta com a natureza de nossa personalidade. Suas decisões afetam não só a ele próprio e aos seus acionistas, operários e fregueses - elas afetam a vida e a sorte de todos nós".


A empresa não é um ser isolado, já que faz parte de um sistema comunitário, e a sua ação no meio em que vive, ou em que está instalada, é sempre relevante. A empresa, fazendo parte desse sistema, não pode fazer aquele que quer, com a perpectiva de punição da sociedade, que pode levar à sua extinção, ou seja, a empresa não pode visar somente a geração de lucros para os proprietários e acionistas, mas a sua atuação deve ser responsável, pois afeta a comunidade local. Sobre essa afirmação, Bowen pergunta:


"Em face de sua posição privilegiada e de sua considerável autoridade para decidir, estarão os homens de negócios na obrigação de levar em conta as consequências sociais ao firmarem suas resoluções de caráter privado? No caso afirmativo, terão eles responsabilidades sociais que transcendam suas obrigações para com os proprietários ou os acionistas?"


Nos anos 60, nos Estados Unidos, com a insatisfação gerada pela guerra do Vietnã e pela discriminação racial, as igrejas, as universidades e outras organizações sociais exerceram pressão sobre as grandes empresas da época, levando-as a uma nova ética: a responsabilidade social. Seguiu-se então um período morno nos anos 70 e 80, em que as empresas estavam mais preocupadas com os retornos monetários de suas operações.


As maiores discussões sobre o assunto ocorreram no final da década de 1990, quando se torno necessária a definição do papel social das organizações. É evidente que o Estado não pode proporcionar o devido amparo aos mais carentes, o que fera mais pobreza e violência na sociedade. As instituições de caridade se movimentaram, diversas organizações não-governamentais foram criadas para suprir a falta do Estado na solução dos problemas. Mas e a empresa? Ela também não faz parte da sociedade? E os possíveis danos que elas causam ao meio ambiente não serão eliminados ou minimizados? A resposta pode ser dada por Gomes:


"Entretanto, com a crescente e assustadora degradação do meio ambiente, as empresas se viram obrigadas, pela pressão da sociedade, governos, associações de defesa do ecossistema, clientes, fornecedores, entre outros, a incorporar também, no seu planejamento estratégico, objetivos sociais, que envolvam, dentre outras coisas, o bem-estar da população na sua integridade".


Fonte: Responsabilidade Social das Empresas - A contribuição das universidades.

Para recall aperte duas vezes o send, se ainda tiver um dedo.

Qualidade foi um substantivo com qual sempre me preocupei na Tucker Corporation, e isso ficou provado com o lançamento do Torpedo, um carro inovador, eficiente e evidentemente com o charme americano. Pensando nisso, recordo me de casos como do Vokswagen Fox (início de 2008), que apesar do sucesso nas vendas cometeu um erro absurdo processo de controle de qualidade de tal carro, o que permitiu que cenas bizarras de decepamento ocorressem com aqueles que são as pessoas mais importantes, seus clientes. Todos sabemos que o controle de qualidade é um tipo de controle simultâneo, pois é realizado no momento em que o produto está sendo fabricado e num momento pós fabricação. Pois é amigos, porém os engenheiros da VW não foram tão rápidos quanto deveriam ser, e demoraram a fazer o recall dos modelos. Esse período de demora permitiu com que muitos proprietários perdessem partes de seus dedos enquanto acionavam o dispositivo de rebatimento do banco. Na ocasião a montadora evitou utilizar o termo recall e convidou os proprietários de tal veículo a comparecerem às concessionárias da marca e retirarem gratuitamente uma nova peça (anel de borracha) que consertaria o defeito. Em nota oficial a Volkswagen dizia que a culpa era exclusivamente dos proprietários, um tremendo e imenso absurdo.


Todo e qualquer tipo de controle é bem vindo à empresa desde que tenha em sua essência a funcionalidade de analisar desempenhos e corrigir eventuais problemas. E depois ainda falam que os alemães sabem fazer carros! Já faz algum tempo que os decepamentos aconteceram mas as marcas ficam para o resto da vida. Viva o Torpedo, viva os carros japoneses. Sou Preston Tucker e tento descrever minha indignação neste post. Obrigado por sua atenção. Boa noite.

"Enfia essa prova..."

Quando o menino Tucker aqui era ainda apenas um filhote de tigre, sempre ouvía dizer.
"Tá vendo esse garotinho que fica quieto no canto da sala, super inteligente e que sempre tira nota máxima na sua classe? Ele será o seu chefe."

Hoje, muitos anos depois, no auge do meu faro empreendor, sentado em uma poltrona de couro e com os pés na mesa, posso falar:
Isso nem sempre é verdade.

Pro cara ser bom mesmo, ele tem que ter mais que notas altas. Isso é muito bom e, certas vezes, é indispensável. Mas é que, geralmente, negócios vão além disso. Não se trata de teoria - matrizes de marketing ou outros métodos avançados de análise. Também não é prática - saber todos cases de sucesso e fracasso do mundo empresarial.
Enfim, é algo que não se aprende em provas.

É a inteligência emocional.

Significa, de acordo com a wiki, "a sua capacidade de sentir, entender, controlar e modificar o estado emocional próprio ou de outra pessoa de forma organizada."
De um jeito mais simples, é o quanto você consegue entender o outro e se relacionar com ele.
E, nisso, meu caros tigres, é bem mais difícil tirar 10.

O conceito já tem algumas décadas mas está sendo retomado e revisitado por um cara chamado Daniel Golleman, um psicólogo, que escreveu um livro sobre assunto - com o original título de "Inteligência emocional".

Ele foi entrevistado recentemente na Globo News para falar sobre o tema. 
Tenho que dizer, esse tigre é dos meus.
No programa, ele destacou a importância do auto-conhecimento para entender o próximo.
Disse, entre outras coisas, que é fundamental sempre buscar entender o nós estamos falando, como estamos agindo e, principalmente, ter conhecimento de que parte do que fazemos é um movimento inconsciente.
Apenas depois de se conhecer é que você pode se colocar no lugar do outro e entendê-lo.

A inteligência emocional tem papel de destaque no mundo empresarial. Afinal, trata-se da boa e velha capacidade humana do gestor.

Não é à toa que o Daniel aí de cima, tá chegando no Clóvis em número de palestra agendadas com os engravatados, que se sentam em uma confortável poltrona de couro e colocam os pés na mesa.



Fica uma questão, seria Pedro di Santi, o Daniel Golleman brasileiro?

Por enquanto é isso, Tigres.
Volto daqui alguns minutos,
um abraço