sábado, 6 de junho de 2009

“If you tell me, i’ll forget
If you show me, I’ll remember
If you engage me, I’ll remember forever"


Arnold Wayne, CEO, Profero

Não, essa frase não faz parte de mais um “Momento JC”aqui do blog. Mas ela é a tradução do que pode vir a ser um novo modelo de planejamento nas organizações ou até mesmo uma maneira de delegar e liderar seus funcionários.

O chamado “Engagement Planning” é mais do que planejar e estabelecer metas para ajudar a organização a alcançar um alto desempenho. O engagement planning não é o fim, mas sim o meio pelo qual a empresa consegue alcançar seus objetivos.

Vocês se lembram da maneira como eu lidava com meus funcionários, sempre tentando estimulá-los e principalmente engajá-los com o projeto que eles estavam envolvidos? Aquilo era o que podemos chamar de “engagemente leadership” (ok, o nome eu estou inventando, mas o que importa é a essência da idéia).

Ter funcionários engajados que de fato se preocupam com o projeto/empresa é uma ótima (não a única) maneira de se obter sucesso. Assim, no momento do plano de ação da empresa essas pessoas estarão tão envolvidas no projeto que irão alcançar as metas estipuladas de uma maneira mais fácil e natural, fazendo com que a etapa de revisar o progresso do plano de ação seja muito mais fácil e sem grandes problemas. Dessa maneira diminui as chances das possíveis medidas corretivas no processo.

A citação no começo desse post também pode traduzir o que vem sendo uma tendência no universo da propaganda. Nessa semana tive a oportunidade de participar de um evento na ESPM chamado “Mi Case Su Case”. Organizado pelo Grupo de Planejamento, os palestrantes Cynthia Horowicz, Rita Almeida, Ken Fujioka e Fabiano Coura tinham como mote contar um case que eles tinham participado e tinham orgulho e outro que eles não tinham participado mas gostariam de tê-lo feito.

Fabiano Coura contou um case do Bradesco Seguros, uma verdadeira aula de “engagement planning”. De maneira breve e simples o case era o seguinte: o cliente pediu que fosse realizado algo de inovador para melhorar a imagem da marca Seguro Auto.A solução foi lançar o primeiro aplicativo comercial de Iphone da América Latina, oferecendo diversos tipos de serviço nesse “programinha”. Tudo bem, até aí tudo ta legal, tudo certo, mas onde está o pulo do gato, o “engagement planning”?

A grande sacada do planejamento dessa campanha foi a comunicação desse produto digital para seus prospects. A solução para disseminar essa inovação para a massa foi através da maneira mais eficiente possível: usando a força e disseminação das próprias pessoas. Foram realizadas ações específicas para atingir e engajar os verdadeiros formadores de opinião e grandes influenciadores de compras. Assim eles iriam espalhar a novidade com muito mais credibilidade do que um simples comercial de 30” na TV. Mas as inovações não param por aí. A grande inovação desse case é o produto em si. O tal aplicativo oferece diversos tipos de informações que são de fato relevantes para a população, como por exemplo lugares que o cliente tem desconto com a apresentação do seu cartão de seguros ou os mecânicos mais próximos naquele exato momento.

Ou seja, marcas que produzem conteúdo e de fato interagem com seus consumidores acabam criando um engajamento deles. Com esse engajamento esse consumidor pode disseminar essa marca para sua rede de relacionamento. Mais do que isso, ele pode se tornar um cliente fiel de grande valor para a marca, se tornando um verdadeiro advogado da marca. Mas tudo isso começou com uma ação inovadora elaborada nos mínimos detalhes através do “engagement planning” da empresa.

Peço licença ao Fabiano Coura e coloco a seguir sua apresentação completa do Mi Case Su Case.

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